sexta-feira, 24 de julho de 2009

 

 

Duda Nagle
AgNews

Por Nina Ramos
"Já me xingaram sim, com raiva nos olhos. O cara tava olhando no meu olho e lançou um 'seu filho da p...'. Mas eu olho e dou risada". A declaração é de Duda Nagle, ator e filho da jornalista Leda Nagle. Mas calma, ele não andou arrumando confusão por aí não.
A doce manifestação foi de um fã, que pelo visto confundiu as bolas e trocou Duda por Zeca, o pitboy marrento de "Caminho das Índias". "As pessoas me param para comentar todos os acontecimentos da trama. Se eu saio na rua hoje, eles me param e falam sobre o que aconteceu no capítulo do dia anterior", contou o jovem ao Famosidades.
Apesar de ter em casa uma das jornalistas mais conhecidas do país, o ator não seguiu o caminho trilhado pela mãe. Ele confessa que Leda até tentou arrastar o filho para o jornalismo. "Eu fiz um tempo de publicidade, pensei em entrar nessa, trabalhar em uma agência talvez, fazer campanhas e tal. Mas daí a atuação falou mais forte. Eu estou gostando. Fico amarradão, estou feliz", declarou.
Aos 26 anos, Duda tem cinco novelas no currículo: "Agora é Que São Elas", "América", "Páginas da Vida", "Sete Pecados", e a atual "Caminho", e promete ir longe. Confira abaixo a entrevista na íntegra e se divirta com o "moleque" Duda.
FAMOSIDADES - Sua mãe está comemorando 30 anos de carreira e lançou o livro "Com Certeza: Leda Nagle, Melhores Momentos". Ela só tem uma reclamação: o filho nunca lhe concedeu uma entrevista. Sabia disso?
DUDA NAGLE - [Risos] É mesmo. Estou há um tempo para ir no "Sem Censura" [programa apresentado por Leda na TVE]. Ela diz que convivo tanto com jornalistas que acabei criando uma distância deles. Acho que não dei nenhuma entrevista desde o começo da novela. Esta é a primeira.
E como está sendo interpretar o Zeca em "Caminho das Índias"?
Está sendo uma viagem muito séria. E o trabalho está tendo repercussão. O "Casseta e Planeta" até criou o Zé Cassetada, muito engraçado. Ele é do núcleo "pedagógico e porradógico da novela". Achei muito legal a paródia.
Como está sendo a recepção do público?
A novela das oito é muito impressionante. As pessoas me param para comentar todos os acontecimentos da trama. Se eu saio na rua hoje, eles me param e falam sobre o que aconteceu no capítulo do dia anterior. Até sugerem um final para o personagem. É muito doido. É uma experiência que é muito envolvida com a cultura do Brasil. A novela bate forte na vida das pessoas.
Alguém já confundiu a pessoa com o personagem? Já te pararam na rua "pensando" que era o Zeca e não o Duda?
Isso acontece sempre. Já me xingaram sim, com raiva nos olhos. O cara tava olhando no meu olho e lançou um "seu filho da p...". Mas eu olho e dou risada. Tem que rir, porque no fundo é engraçado. E também não deixa de ser um elogio. Mostra que o cara está acompanhando a história. Você acaba convivendo naturalmente com isso. Faz parte da minha vida agora.
Como foi a composição do personagem, tanto física como psicologicamente? Porque o Zeca é fictício, mas existem muitos Zecas reais por aí...
É, realmente. Como cresci no Rio de Janeiro eu acabei, naturalmente, convivendo com esse tipo de coisa. Quando eu era menor, acho que esse lance de violência ainda era pior. Hoje em dia toda boate tem uma câmera para controlar caso surja alguma situação fora de controle. Parece que a impunidade diminui um pouco. Então, eu sempre tive essa indignação do carioca de querer reclamar disso de alguma forma.
Você também fez uma pesquisa? Relembrou casos que já ocorreram por aí?
Sim, e a Gloria [Perez, autora da novela] confiou na minha pesquisa. Eu fui atrás para relembrar acontecimentos, para ouvir todos os lados dos envolvidos nas histórias. Tanto as que foram noticiadas como as que nunca passaram em jornal nenhum, para ver como era a convivência mesmo.
O Antonio Calloni e a Ana Beatriz Nogueira, que fazem seus pais na trama, contribuem muito para esse comportamento do Zeca. Mas eles também são bem engraçados. O clima nas gravações é mesmo divertido como imaginamos?
[Risos] É sim, a gente se diverte fazendo, sabia? Acho que rolou uma sintonia legal, e eu fico muito feliz de estar ali, porque sempre achei os dois ótimos atores.
Você sugere algum fim para o Zeca?
Cara, eu não sei. Não sei se vai mostrar a impunidade do jeito que ela é de verdade. Ou se a novela vai querer passar uma lição. O problema do Zeca vem de criação. E é um problema muito presente. Realmente essas pessoas existem. Rolam vários escândalos por aí envolvendo políticos, empresários. As pessoas hoje em dia, por mais que estejam caminhando dentro da lei, elas não têm o menor escrúpulo.
Você faz algum tipo de esporte que tem relação com lutas, que é mais o tipo do seu personagem, ou prefere mais um surfe, uma praia?
Eu já fiz várias lutas ao longo da minha vida, mas só de brincadeira mesmo. Já fiz jiu-jítsu, judô, até karatê, capoeira, boxe... Mas para o Zeca eu fui atrás disso. Eu tenho uns amigos que são atletas de vale-tudo, jiu-jítsu. E daí eu pedi umas dicas, fui treinar com eles. Comprei até uma torre de pancada para ficar igual um Zeca lá, batendo o dia todo.
Mas você não tem nada do Zeca, né?
Não, não, e ao mesmo tempo sou eu que faço o personagem [risos].
Fale um pouco sobre sua relação com sua mãe. Todo mundo conhece a Leda como jornalista. Mas como é a Leda mãe?
Ah, tem aquela velha história: eu nunca tive outra mãe [risos]. Então estou meio acostumado a ver a Ledinha trabalhar desde que sou pequeno. Eu me lembro de acompanhá-la para o estúdio quando eu era pequeninho, e aí eu levava uns bonequinhos para brincar enquanto ela gravava. E eu tinha que ficar quietinho, "mó" viagem. E ela assina todos os jornais, todas as revistas, está sempre antenada em tudo que acontece...
Ela te deu força para seguir na carreira artística?
Eu acho que qualquer coisa que eu quiser fazer ela vai me apoiar. É mãe, né?
E ela não tentou nem um pouco te empurrar para o jornalismo?
Até tentou um pouquinho, mas sei lá. Eu fiz um tempo de publicidade, pensei em entrar nessa, trabalhar em uma agência talvez, fazer campanhas e tal. Mas daí a atuação falou mais forte. Eu estou gostando, estou amarradão, estou feliz.
E já tem algum projeto para depois do término da novela?
Não... Na verdade eu não gosto de fazer planos, mas estou pensando em viajar quando terminar "Caminho". Vamos ver!

 

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domingo, 19 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009


 

Marcio Nunes/Photo Rio News

A peça 'Todo mundo tem problemas sexuais', com Pedro Cardoso, reestreou nesta sexta, 03, no teatro do shopping Fashion Mall, no Rio de Janeiro. Na plateia, diversos famosos como Claudia Jimenez, Duda Nagle e Isabel Fillardis.